Naquele dia, acordou com uma pancada nas costas. Olhou e apalpou para saber o que o atingira, mas nada constatou...
Levantou-se, escovou os dentes, tomou café, tocou violão e fez faxina...
Encontrou-se com seu amor, abraçou, beijou, riu e despediu-se como quem não quer deixar partir...
Olhou as árvores, as flores e as pessoas. Sorriu leve e/ou timidamente ao aceno das crianças no transporte escolar...
A chuva passara e o céu limpava-se aos poucos naquele fim de tarde. Olhou o horizonte e viu-o tingir-se de dourado...
Lembrou-se dos amigos mais próximos e dos menos próximos também...
Lembrou-se da semente que plantou e que germinou e das sementes que queria plantar...
Lembrou-se de sua família e das casas nas quais morou...
Lembrou-se que viveu...
Sentou-se e (não)chorou...
E despediu-se de tudo, até de si mesmo, pois sabia, de alguma forma, qual seria o seu "Fim"...
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bloguito visitado!
ResponderExcluiro.O LeLe do curso de montagem.
até mais vou te seguir e dá creditos no meu bloguito certo?
fica na santa!
sei la porque, mas este seu texto fez lembrar essa musica do oswaldo montenegro, pega ae o link!
ResponderExcluirhttp://letras.terra.com.br/oswaldo-montenegro/65521/
ABRAÇOs!